Sandálias de couro e a cruel industrialização de peles de animais

Foto: Marcelo Soares

Aqui em Belém muita gente usa aquelas belas sandálias de couro que você também já quis comprar. Elas são bonitas, é verdade. Uma grande quantidade dessas sandálias vem do Marajó, interior do estado e é comercializada por uma quantia que varia entre dez a vinte e cinco reais. Mas já está valendo tirar a pele de um animal apenas para usar como algo que pode cair bem no seu vestuário?  

A produção do artesanato em couro talvez seja a economia mais forte na região e eles produzem cada vez mais a partir do momento que você compra mais.

Entre os produtos fabricados também estão as selas de cavalo, bolsa, chapéus, bonés, chaveiros, cintos e até capa de celular.

Para a extração da pele, os animais são envenenados, gazeados, afogados, estrangulados, eletrocutados ou asfixiados. Mas nem todos morrem imediatamente e são esfolados ainda vivos para que "a pele dure mais tempo". Em alguns casos, corta-se a língua do animal para que ele sangre até a morte.

Mas a industrialização de peles vai muito além disso. A China é o maior produtor do mundo! E sabem quem vem logo depois, à frente da Índia e dos Estados Unidos? O nosso Brasil-sil-sil! (consultar Fonte Rural)

"A Câmara analisa o projeto de lei 684/11, do deputado Weliton Prado (PT-MG), que torna crime o uso de peles de animais silvestres, domésticos ou domesticados, sejam eles nativos ou exóticos, em eventos de moda no Brasil. A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa.
O projeto acrescenta artigo à Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). Para o autor, a criminalização do uso de pele de animais nas passarelas é uma forma de coibir o comércio do produto.
Prado lembra que o comércio de peles já é proibido nos Estados Unidos e na Itália desde 2000. A União Europeia proíbe o comércio de produtos oriundos de pele de cães e gatos.

O projeto será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o plenário."

Fonte: noticias.uol.com.br

Vista-se e com consciência e respeite os valores naturais e a vida. Não seja fútil e pense bem antes de usar os resquícios mortais de um animal como acessório. 

Sem dúvidas, o registro mais chocante que já vi:

 

Maruzo Costa